domingo, 6 de dezembro de 2015

Ataque do Sapo de Fogo

A ilustração retrata animais da fauna pré-histórica brasileira descritos recentemente.
Na cena, às margens de um lago, o pequeno réptil Captorhikos sp. é surpreendido pelo temnospôndilo Procuhy nazariensis, o "sapo de fogo". Seu nome, que vem da língua Timbira (prôt=sapo + cuhy=fogo), nativa do Maranhão, Piauí e Tocantins, faz referência ao animal ser um anfíbio encontrado na Formação Pedra de Fogo.
Pintura digital.




Atualização 06/03/20: O espécime antes atribuído a Captorhinus foi reinterpretado como pertencente ao gênero Captorhinikos. Confira a pesquisa aqui, incluindo a presença de outros Captorhinidae na Formação.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Paleoarte Une Arte e Ciência - Matéria na Revista Ciência e Cultura

A Revista Ciência e Cultura publicou uma matéria abordando a paleoarte, onde houve a participação de paleoartistas brasileiros, incluindo a mim. A matéria Paleoarte Une Arte e Ciência, de Chris Bueno, já pode ser conferida on-line, e a versão impressa estará disponível em breve.

Um muito obrigado à Chris Bueno pelo convite de poder contribuir com a matéria!


domingo, 15 de novembro de 2015

Cretáceo de Bauru

A ilustração retrata parte do árido ambiente da Bacia Bauru, Cretáceo brasileiro. A fauna ilustrada inclui os saurópodes Maxakalisaurus topai (primeiro plano, adulto e jovem), Uberabatitan ribeiroi (à direita) e Aelosaurus maximus (em grupo, ao fundo), além do crocodiliforme Baurusuchus salgadoensis
Pintura digital.




quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Tapuiasaurus

Reconstrução do crânio e algumas vértebras cervicais e da aparência em vida do titanossauro Tapuiasaurus macedoi. O bico presente na reconstrução em vida foi proposto por um estudo apresentado no 4º Congresso Paleontológico Internacional, que ocorreu em Mendoza, na Argentina, em 2014.
Pintura digital.



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Tutorial: Brasilotitan em biscuit

Confiram o tutorial de como fazer um Brasilotitan em biscuit, em escala 1:35!

Clique aqui ou na imagem para visualizar o tutorial:

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Exposição "Paleontologia: Uma Aventura muito além dos Dinossauros"

Museu de Ciências Naturais - Univates apresenta a exposição "Paleontologia: Uma Aventura muito além dos Dinossauros", onde tive a oportunidade de contribuir com ilustrações e esculturas.
Não deixem de visitar a exposição! Ela foi inaugurada dia 3 de setembro, Dia do Biólogo, e durará até o início de dezembro, aberta de segunda a sexta. A entrada é franca.
O endereço é:
Rua Avelino Tallini, 171 - Bairro Universitário - Lajeado - Rio Grande do Sul. O museu está localizado no subsolo do prédio 8.
Os horários:
Manhã: 08h30 às 11h45
Tarde: 13h30 às 18h00
Noite (segundas e terças): 19h00 às 21h30
Noite (quartas a sextas): 19h00 às 22h00
Parabéns à equipe do Museu de Ciências Naturais, à equipe do setor de Botânica e Paleobotânica da Univates e à Prefeitura Municipal de Mata pela organização da exposição! E muito obrigado pelo convite de poder contribuir com minha paleoarte!

Mais informações:
http://www.univates.br/noticias/16517-paleontologia-e-foco-de-exposicao



quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Dimetrodon

A ilustração é baseada em um espécime de Dimetrodon giganhomogenes, mais especificamente em seus espinhos neurais encontrados, estranhamente, contorcidos.

Em um estudo feito em 2012 descobriu-se que eles estavam assim devido a fraturas que se curaram com o tempo, e em uma interessante conclusão os autores sugeriram que a ponta dos espinhos só poderiam se curvar de tal forma caso não fossem sustentadas por uma membrana. Ou seja, sugeriram que Dimetrodon não possuía uma "vela" inteira, tendo ao menos a ponta dos espinhos neurais livres, não conectados por pele/membrana.

Na ilustração abaixo são retratados espinhos contorcidos por lesões, porém ainda sim a membrana se estende até a ponta da vela. A justificativa para isto seria o mesmo ferimento que fraturou os espinhos ter também rasgado a membrana entre eles, a impossibilitando de sustentá-los enquanto se curavam (permitindo assim a deformação).

Pintura digital.



terça-feira, 25 de agosto de 2015

Uma Curiosa Paleoictiofauna

A ilustração retrata alguns peixes cartilaginosos que habitaram o Nordeste brasileiro durante o Permiano. Em destaque, dois peixes da subclasse Holocephali (a mesma das atuais quimeras): no topo, à esquerda, o eugenodontídeo Anisopleurodontis pricei aparece perseguindo amonitas; ao fundo, à direita, o petalodontídeo Itapyrodus punctatus repousa.

Ambos são conhecidos unicamente por dentes, e suas aparências são baseadas em espécies aparentadas cujo corpo é conhecido por impressões fósseis.

Pintura digital (Wacom Intuos + Photoshop).

Atualização 09/12/17: Obra recebedora de uma menção honrosa no concurso  "Paleontologia do Nordeste", ocorrido no evento PaleoNE 2017.



domingo, 12 de julho de 2015

Oficina Especial: Paleo Brasil - De Volta à Estação

Estão todos convidados para a Oficina Especial: Paleo Brasil - De Volta à Estação! Ela será especialmente pras crianças, mas aberta para participantes de qualquer idade. A entrada é franca.
Vamos aprender a receita da massa de biscuit/porcelana fria com minha irmã, Carla Silva, e depois eu e os participantes vamos modelar um dinossauro.
Ela ocorrerá dia 18 de julho (sábado), na Estação Literária Profª Maria de Lourdes Évora Camargo, a partir das 10h. O endereço é Rua 19 de Setembro, 233, centro de Guararema.
Vamos lá fazer arte na Estação!



ATUALIZAÇÃO 19/07/2015: A oficina foi feita, as crianças adoraram modelar seu próprio dinossauro. Confira as fotos neste álbum.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Balaur

Balaur, em 2010 descrito como um dromeossaurídeo, é agora considerado uma ave não voadora herbívora ou onívora. Suas características mais chamativas, as duas garras aumentadas em cada pé, seriam usadas como auxílio para escalar, e não para caçar, como deduziu-se originalmente.
Pintura digital (Wacom Intuos + Photoshop).



sábado, 6 de junho de 2015

Bunostegos

Bunostegos, um pareiassauro com peculiares chifres arredondados que habitou o Níger durante o Permiano Superior.

Wacom Intuos + Photoshop.




Atualização 20/09/2015: Um novo estudo descobriu que esta espécie era ainda mais peculiar. Enquanto pareiassauros andavam com os braços abertos para os lados, em pose típica de réptil, o Bunostegos assumia uma postura ereta, com os quatro membros retos sob o corpo. Isso é algo único entre pareiassauros, e este pode ter sido o primeiro animal a andar em tal postura.

Abaixo, uma modificação na ilustração original dessa postagem, atualizando a postura do animal:



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Dunkleosteus

Dunkleosteus, grande predador dos mares do Devoniano. O peixe é aqui ilustrado em duas versões: a primeira com sua "dentição" (formada por placas como navalhas, ao invés de dentes) à mostra, como um bico, modelo o qual a espécie é mais usualmente restaurada; a segunda especula uma maior presença de tecido sobre as placas, as cobrindo como "lábios".
Pintura digital.





quinta-feira, 26 de março de 2015

Seymouria

Seymouria, anfíbio semelhante a réptil, foi um animal mais adaptado à vida terrestre do que outros anfíbios. Na imagem, o pequeno predador abocanha um inseto. Pintura digital.


quinta-feira, 12 de março de 2015

Dodô

Raphus cucullatus, o pássaro dodô. Esta ave, que habitou a ilha Maurício, foi extinta no século XVII pela matança do homem (além da caça, animais como cães, ratos etc. chegaram à ilha com os colonizadores, e atacavam os ninhos da ave). Pintura digital.



quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Modelo de Tupandactylus - Sorteado

Esta escultura foi sorteada em 21/02/2015, na página Vitor Silva - Paleoartista. Parabéns ao ganhador, Marcos André! E muito obrigado a todos que participaram!